sábado, setembro 20, 2008

Meu primeiro amor

De novo sonhei com ela
Com seu sorriso estampado no rosto
Como sempre, tão bela
Sonho que sempre me dá gosto

Sentir suas mãos nas minhas
Seus lábios nos meus
Meu primeiro amor, que ainda não tive
É o amor que tanto pedi à Deus
E ele resolveu não me dar

Por que não nos amamos ainda?
Não compreendo
Por que não me livro dessa dor?
Teimosia de querer amar?!
Esse amor tão improvável, ao qual eu me prendo
E preso adoro estar

È aquela mesma garota
Que admiro todos os dias, como antes fazia
Ganhou o meu amor, até a última gota
Que fez da minha vida menos vazia

Pois desejar-te tanto me faz bem
Só ela tem beleza que me toca
E ela me toca como ninguém
Nada de obsessão, ou paixão que sufoca

Só pode ser amor,
Depois de tantos anos sem vê-la
E quando vejo ainda sinto o mesmo calor
E ela brilha, chama a minha atenção, como uma estrela

O meu primeiro amor, o meu primeiro amor.

Maurício Tovar Junior

terça-feira, setembro 02, 2008

A disciplina que nunca aprendi a ter


Isto se reflitirá no futuro, se soubéssemos quão ampla se tornaria a influência de nossas escolhas
Isto, dirá o amor, foram as escolhas quais não soubemos fazer, hora pela imaturidade, hora pela desepero
Vaidade
Decididos, então, retomaríamos o nosso direito pelo qual sempre gritamos mais alto,
Certos estaríamos nós ao receber a dádiva divina que transparece no amor romântico a certeza de amores verdadeiros
Reciprocidade
Traçados junto as pedras do caminho, mas que ainda não se interceptam e apenas paralelos seguem,
Não devemos ser pecadores pelo simples fato de não sermos cristãos
Afeto
Vejamos os outros machos da espécie lançando seu perfume maldito por sobre a sua antiga fêmea
Ela se lambuza perante seus pretendentes sedentos de desejo sexual e nada mais, soberana no reino das imagens
Apenas isso, aparência