Ela, tão ostentada e tão vítima
Prostituta qualitativa
Amante eterna
Mantém-se sóbrea, às vezes, socialmente receptiva
E tão comum
descaradamente fora de si, narcisista
Prostituta qualitativa
Amante eterna
Ela, tão ostentada e tão vítima
tão quanto são os vícios, os crimes, as culpas
Explorada e deplorável, pela moda, pela ética
Em defesa da estética, em defesa da estética
Prostituta qualitativa
Amante eterna
Ela, tão ostentada e tão vítima
Nem sempre sinônimo de beleza, nem o mesmo que vaidade
sexta-feira, dezembro 19, 2008
Em defesa da estética
quinta-feira, dezembro 18, 2008
À razão da distância
Eles não se foram, mas apenas mudaram sua identidade
Trocaram seus nomes, e agora atendem pelo pseudônimo saudade
Suas faces também mudaram, de alguma forma
Algum novo traço de saudosismo os tornam, então, iguais
Nas nossas lembranças
O sentido que procuramos dar às nossas vidas faz ela ter algum sentido
Novamente, lembro-me sempre de ter sorrido,
Lembro-me sempre de ter cogitado não ser o bastante
E por medo, retornei ao ponto de partida
Mas talvez, quem sabe, deva não haver uma linha de chegada
Linearmente não pensemos mais
Linearmente não vivamos as emoções
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