quarta-feira, setembro 19, 2007

Amor Fétido Real

Eu te amo,
Não consigo te esquecer,
Você é como uma amiga
Que eu posso fuder.

Sem preconceito,
Sabe, amizade colorida,
Você passa a mão nas minhas pernas.
E eu na sua barriga.

Assim, amor animal,
Homem em cima,
Mulher em baixo,
Macho com fêmea,
E fêmea com macho.


Nosso amor é uma máquina,
Sempre movida à pilha,
Mas eu sei que você gosta
Quando cheira minha virilha.

Minha virilha fede a sebo,
E a sua a azeitona,
Mas o sebo vem do bezerro
E a azeitona do pequizeiro.

Eu sinto sua língua quente passando por minha bunda,
Ela circunda meu buraquinho,
Mas desvia e faz a curva
Sorte a minha, ia virando um mocinho!

Vou meter como se não houvesse amanhã,
Pode ser um chapéu, ou quem sabe até um tênis,
Pode ser uma empada ou um croassant
Meter enquanto tiver pênis.

Entre o dia e a noite,
Só existe o pôr do sol,
Entre minha língua e seu açoite,
Só existem umas latinhas de Skol!

E nesse friozinho,
A cerveja gelada passa no seu corpo todinho,
Ah, como é docinho:
Eu bebo a gelada e lambo o quentinho.

Queria que você fosse mais bonitinha,
Que não parecesse o meu saco:
Tem peito de empadinha
E rabo de macaco!

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