A passos rápidos, sempre em direção de casa. Concentrado apenas em si e no que a música lhe falava, concentrado não nos efeitos, mas em todas as causas. Os motivos, a incompreensão que gerava a loucura e a sorte que levava a beleza. Era tudo motivo para que se ausentasse por um instante.
Ali no canto, como sempre, como quem se esquiva de um golpe, ele desviava os olhares. Olhava para o chão quando não queria ver o mundo, olhava para o céu quando queria fugir dele. Não era um tipo de covarde, ele não havia comprado essa luta para que fugisse de algo. Não existem competições quando você está por fora. Era um sujeito comum, com traços errôneos, com uma mente irregular e estéreo. Passeava pelos zumbidos como quem não se importa com as pedradas que leva. Levava a vida pelas emoções; hora sensatas, hora marginais. Não um rebelde sem causa. Sua causa era o mundo e a vida em si. A rebeldia era algo normal que ele via. Uma rebeldia arredia, porém breve e sem um fundo seguro. Não há motivos para apenas questionar. Tudo existe como é, e quando se é, em partes, beneficiário, para que mudar? Ele só queria que a vida passasse. A questão de ser cem por cento não lhe agradava, cada dia um grão diferente fertilizaria teu solo.
Alguns mais comuns e outros nem tanto. Cada dia que passava percebia o quanto mais introspecto ele se tornava; talvez por vergonha, talvez por medo, talvez por indiferença (opiniões geralmente não alimentam). E foi assim até o dia em que o vi dar a volta por cima de todos que riram dele. Seu tempo de recolhimento durante aquele anos todos lhe renderam o acúmulo necessário de impressões para que, assim, pudesse usá-las como antídoto. Uma espécie de faculdade mental sobre cada indivíduo daquele círculo social.
Era enquanto todos caminhavam incessantemente pelas ruas, que ele sonhava acordado olhando para si mesmo daqui há alguns anos. Era quando todos dormiam que ele construía suas teorias de vida. Suas próprias verdades que não seriam facilmente abaladas por outros tantas. Quando tantos rebeldes íam contra os fatos reais do mundo, ele apenas respirava com um ar de homem mais velho. Um homem velho que vivia ali. Não um rapaz que achava-se superior, não um mar de ignorância nem arrogância. Apenas um espectador dessa peça chamada vida.
Ali no canto, como sempre, como quem se esquiva de um golpe, ele desviava os olhares. Olhava para o chão quando não queria ver o mundo, olhava para o céu quando queria fugir dele. Não era um tipo de covarde, ele não havia comprado essa luta para que fugisse de algo. Não existem competições quando você está por fora. Era um sujeito comum, com traços errôneos, com uma mente irregular e estéreo. Passeava pelos zumbidos como quem não se importa com as pedradas que leva. Levava a vida pelas emoções; hora sensatas, hora marginais. Não um rebelde sem causa. Sua causa era o mundo e a vida em si. A rebeldia era algo normal que ele via. Uma rebeldia arredia, porém breve e sem um fundo seguro. Não há motivos para apenas questionar. Tudo existe como é, e quando se é, em partes, beneficiário, para que mudar? Ele só queria que a vida passasse. A questão de ser cem por cento não lhe agradava, cada dia um grão diferente fertilizaria teu solo.
Alguns mais comuns e outros nem tanto. Cada dia que passava percebia o quanto mais introspecto ele se tornava; talvez por vergonha, talvez por medo, talvez por indiferença (opiniões geralmente não alimentam). E foi assim até o dia em que o vi dar a volta por cima de todos que riram dele. Seu tempo de recolhimento durante aquele anos todos lhe renderam o acúmulo necessário de impressões para que, assim, pudesse usá-las como antídoto. Uma espécie de faculdade mental sobre cada indivíduo daquele círculo social.
Era enquanto todos caminhavam incessantemente pelas ruas, que ele sonhava acordado olhando para si mesmo daqui há alguns anos. Era quando todos dormiam que ele construía suas teorias de vida. Suas próprias verdades que não seriam facilmente abaladas por outros tantas. Quando tantos rebeldes íam contra os fatos reais do mundo, ele apenas respirava com um ar de homem mais velho. Um homem velho que vivia ali. Não um rapaz que achava-se superior, não um mar de ignorância nem arrogância. Apenas um espectador dessa peça chamada vida.