Arbóreos que vão se dominando rua acima.
A sombra do dia que ainda não beijou o sol.
Pretenções que lhe consomem.
Passando pelo presente, como se algo no futuro lhe brindasse a sorte. Na certeza que lhe permite o que está por vir.
Ofuscado pelos ácidos que descamam tua pele e lhe afligem o estômago.
Envolto pelo vazio da sonolência.
Xenófobo de ti mesmo.
A tampa que cobre tua panela.
O fogo que lhe faz fugir.
Controverso com teus pensamentos que nunca passearam pelo vão que produz algo próprio de si mesmo.
Algo de errado.
Infinita estrada marginalizada por lindas coníferas de inverno.
Outono esperançoso.
O macro mais importante.
O eu complexo.
A sabedoria que faz sexo com a simplicidade.
No dito pelo não dito é preferível a monotonia de monólogos grandiloquentes de sua própria cabeça, dizendo que não vá.
2 comentários:
Gostei do "árbóreos, coníferas"
me lembra até uma certa matéria..
que não vem ao caso!
mt bom leléssio!
Ah cara ficou bom pacas,mas "meio" depressivo não?(Não sei se depressivo foi o adjetivo adequado então melhor ficarmos só com o triste mesmo).Mas curti pacas esse negocio de expor os pensamentos do eu lírico e sobre o que ele está refletindo.
Porém agora me pergunto se seus textos revelam seu estado de espírito.Entende?Se são reflexo do seus sentimentos.E ainda quem sabe se o próprio aléssio é o eu lírico?
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